quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Brasil: o segundo turno e o que virá.

Brasil: o segundo turno e o que virá.
Uma análise das eleições brasileiras no contexto da conjuntura internacional, feita para os aliados e simpatizantes internacionais do PSOL.
Por Pedro Fuentes, Secretário de Relações Internacionais do PSOL(-22-09-2010)
Um segundo turno imprevisto
O primeiro turno das eleições brasileiras obteve, em nível presidencial, um resultado surpreendente: o segundo turno. Foram eleições frias, sem grande entusiasmo. Dilma estava comodamente na primeira posição das pesquisas, mas justo na semana das eleições houve uma reviravolta que legou ao segundo turno. Lula, como se sabe, possui 80% de aprovação, e contou com a máquina estatal, reforçada pelo aparato petista e a estrutura de seus aliados do PMDB e outros partidos. Incluem-se em seu arco de alianças figuras reconhecidamente corruptas como Collor de Mello, Sarney e Renan Calheiros. Juntos, somaram uma ampla maioria nas Câmaras de deputados e senadores, e elegeram 11 governadores dos 18 Estados em que a eleição se definiu no primeiro turno.
As pesquisas indicam que no segundo turno (31 de outubro), Dilma leva uma vantagem sobre o tucano Serra, que têm crescido na última semana. Estabilizou-se aproximadamente em uma diferença aproximada de dez pontos. enquanto 13% estão indecisos ou votam branco ou nulo.
Por que se foi ao segundo turno?
Vários fatores intervieram para a ascensão de Marina Silva a 20% dos votos que explicam o segundo turno. Ela apareceu como uma “terceira via”, porém mais que uma alternativa, construiu uma política de árbitra e conciliadora entre tucanos e lulistas. Mas essa política foi passando a uma diferenciação dos dois candidatos.  Alem disso Marina com seu discurso de desenvolvimentismo com ecologia, capturou um setor da população sensibilizada por o tema ecológico.
Um segundo aspecto é que três semanas antes das eleições apareceu na imprensa o “caso Erenice”. Erenice Guerra, a herdeira política de Dilma do super Ministério da Casas Civil, está sendo acusada de tráfico de influência num processo licitatório junto da empresa de seu filho.  Um setor do povo rechaçou a corrupção incrustada no aparto do Estado, que lembrou novamente ao “mensalão”. Mas a maior perda foi doa votos da chamada “classe C”, que vai de 3 a 10 salários mínimos. A ascensão de Marina Silva, conhecida como ativista da igreja evangélica, se explica também por sua posição contra a descriminalização do aborto. Os últimos dias antes da eleição, nos cultos das diferentes seitas evangélicas, foram distribuídos panfletos defendendo o voto em Marina Silva. Apesar de suas origens petistas, e de ter participado de quase 6 anos de governo Lula, ela declarou neutralidade no segundo turno, junto da convenção do PV. O PV, porém, por seu histórico fisiologismo, está dividido. É tucano-serrista em Minas, São Paulo e Rio.  O fenômeno Marina também se explica pela falta da alternativa do PSOL com a figura de Heloisa Helena. Ainda é cedo para saber a dinâmica que tomará Marina já proclamada como candidata para o 2014 pela convenção do PV.
E um terceiro aspecto que teve peso e se sentiu nas ruas: a super exposição de Lula, que apareceu dando mostras de um caudilhismo autoritário, alterou o voto de setores médios mais politizados para uma suposta “terceira via”.
Por fim, a Rede Globo e outros grandes meios de comunicação, que se comportam como partido político da burguesia brasileira, deu enorme exposição à Marina para forçar o segundo turno. Influiu nisto, sua relação orgânica com o tucanato (mais visível em São Paulo e no Rio), que tem como veículos de sua campanha os maiores meios de comunicação. Mas também se tratou de uma medida oportunista da imprensa, diante das ameaças de Lula com medidas reguladoras “a La Kirchner”.
A estabilidade do regime democrático burguês
Para os companheiros latino-americanos que seguem com atenção o processo brasileiro, é necessário esclarecer que as eleições estão ocorrendo num período de alta estabilidade burguesa, como há tempos não se passava. Muito diferente de outras situações de nosso continente. A estabilidade prossegue no segundo turno, que apesar de acirrar a falsa polarização entre PT e PSDB, não promove nenhuma paixão militante nas ruas das cidades brasileiras em torno de projetos de país, mas sim algo mais parecido com uma despolitizada briga de torcidas.  Graças a esta estabilidade, a discussão eleitoral, durante certo tempo, girou em torno de qual candidato é mais cristão e mais contra a descriminalização do aborto.
Nenhum dos candidatos expressa diferenças econômicas importantes inter-burguesias, na disputa pela mais valia. O jornal El País perguntou ao ex presidente FHC se “existe o perigo de que o Brasil experimente uma mudança radical, num caso ou em outro” e este lhe respondeu: “os grandes dados da economia estão encaminhados e fechados, e a classe empresarial do país é muito ativa. Foram dados passos irreversíveis”.
Esta estabilidade é conseqüência de 2 processos. Por um lado, há o descenso da luta de classes. As poucas greves que houveram foram atomizadas, corporativistas, dispersas. Muito distante da situação de greves políticas contra os governos europeus (especialmente Grécia e França). E distante também do processo de luta de classes e polarização latino-americano. Basta lembrar a greve geral no Panamá, das greves mineiras e mobilizações dos mapuches no Chile, das insurreições populares departamentais no Peru, o golpe e contragolpe no Equador, as greves na Argentina com ocupação de 40 escolas pelos estudantes secundários em Buenos Aires.
No Brasil, desde a greve petroleira em 1994, não se vive momentos de alta polarização, em conseqüência da estabilidade econômica e da cooptação dos movimentos sociais e cúpulas sindicais realizada pelo governo. O imposto sindical é cobrado de todos, filiados ou não ao sindicato, tornando compulsória e despolitizada a adesão das categorias. Isso significa um enorme montante aos cofres da burocracia sindical que, com controle dos fundos de pensão, se tornou uma nova potência financeira na disputa do Estado. Por isso as cúpulas sindicais, incluindo a central “laranja” Força Sindical, fecharam apoio a Dilma.
Por outro lado, a grande estabilidade econômica se consolidou muito fortemente nos últimos 4 anos de governo Lula. A produção brasileira cresceu para o mercado externo e interno. Isso decorre da nova localização geopolítica e econômica do Brasil a partir da crise e fragilidade dos EUA e Europa. O Brasil se consolidou como grande produtor de alimentos e minerais, sendo o primeiro exportador de soja, aço e carnes para a China. E recebeu também poderosos investimentos chineses e transferência de alta tecnologia. Essa fortaleza chinesa, somada a decadência estadunidense, explica o papel de subpotência econômica que o Brasil encontrou, combinado ao de sub-imperialista na América Latina. Isso explica a unidade dos projetos econômicos de que fala FHC de Serra e Dilma, embora com algumas diferenças.
Ambos convivem perfeitamente com os investimentos das multinacionais imperialistas, velhas ou novas, com os lucros das exportações, e com as novas inversões da China. A estabilidade e o crescimento explicam porque não há contenda pela mais valia. Ao mesmo tempo, a grande fatia que recebem os grandes empresários e as empresas estatais permite a Lula derramar uma pequena porção para a chamada “classe C” por meio do estímulo ao consumo, e outra pequena parte para a massa de trabalhadores muito pobres que recebem a Bolsa Família.
Os efeitos dos prestigio de Lula por esta “distribuição” são formidáveis. O 80% de apoio de Lula nas pesquisas é a conseqüência da combinação de todos estes elementos com o carisma popular. É também o resultado de que em comparação com FHC, a pesar que Brasil é uns dos países mais desiguais do planetas, algo minimamente esta melhor pela conjuntura mundial. Mas para ter uma idéia do que significa essa distribuição vasta comparar a Bolsa Banqueiro e a Bolsa Família; há uma relação de 40 para 1.
Quem é Serra e quem é Dilma.
Não acreditamos que esta localização econômica do Brasil seja alterada qualitativamente com Serra. A atual campanha eleitoral do 2º turno se limitou durante algumas semanas ao giro conservador contra a descriminalização do aborto, também porque o debate das questões programáticas mais estruturantes da economia está num terreno de consenso. E isto não nega as diferenças entre PT e PSDB, que são representações superestruturais relevantes para uma análise precisa.
O PSDB de Serra representa a grande burguesia paulista e de todo o Sudeste, incluindo Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro. Apesar de Serra não ganhar no Rio, ganhou em Santa Catarina com o projeto reacionário representado pelo DEM. Sua base mais forte é a alta burguesia industrial automobilística, de autopeças e as petroquímicas paulistanas, além de uma parte do agrobussines (soja, cana de açúcar, carne).
Do ponto de vista da superestrutura política e origem de classe Serra e seu partido tem relações orgânicas e são parte da burguesia, e com as classes dominantes que estão no poder a muito tempo. Foram deslocadas por Lula e pelo PT, que tiveram sua origem no movimento dos trabalhadores, setores da Igreja e dos intelectuais. O PSDB é, evidentemente, um setor mais confiável para a burguesia.
Lula e Dilma representam a unidade de grandes setores burgueses recentemente desenvolvidos em conjunto com o capitalismo de estado burguês e corporativo. Essa união se expressa no fortalecimento da Petrobras e todas as empresas estatais incluindo os Bancos -que cresceram mais dos 30% de 2002 ao 2009-,  com o expansionismo capitalista a novas zonas do país, principalmente Nordeste, onde se instalaram grandes empreendimentos.
Os poderosos investimentos estatais criaram novas redes de relações com os mega empresários das “multilatinas brasileiras”, que jogam papel sub-imperialista na América Latina. Por exemplo, a Petrobras (semi-estatal), que A Vale do Rio Doce (de Ike Batista, apoiador de Lula), a nova “Fast Food”, fusão de Perdigão-Sadia, e a “Ceará” que se apoderaram dos principais frigoríficos da Argentina e do Uruguai. As empreiteiras de Odebrecht, Camargo Correa, fazem grandes negócios em Latino América. Sem perder de vista a forte aliança com banqueiros, aos quais foram asseguradas as maiores taxas de lucro da história do país, dentre eles o maior banco privado do hemisfério Sul, o Itaú-Unibanco (de Setúbal, também apoiador de Lula).
Não é por acaso que durante o governo Lula, surgiram conflitos com a Odebrecht no Equador e com a Petrobras também em Equador e na Bolívia, fruto dos processos de avanços sociais soberanos nestes países. A luta por um preço mais justa da energia de Itaipu com Paraguai, a invasão dos grandes cultivadores de soja em terras bolivianas e paraguaia.
Assim, se Serra é um representante mais orgânico e tradicional da burguesia, o Lulismo expressa uma mescla de grandes setores burgueses dinâmicos, beneficiados por grandes transferências de recursos públicos, graças ao crescimento da inserção financeira do Estado. Trata-se de uma unidade das “multilatinas” com o capitalismo corporativo mais entrosado com os negócios do Estado, formado à sombra do governo. Governo com a potência financeira de quem controla o capital estatal, os fundos multimilionários de pensão e as grandes empresas controlados pela burocracia sindical. Uma relação orgânica se mede também pelos recursos de investimento.
Daí que não podemos no possamos falar mais com o PT que conhecíamos nas décadas de 80-90. O “lulismo” é um fenômeno novo de transformação e degeneração do próprio PT, esvaziado de seu caráter de classe. Nem podemos falar da definição que Lenin e a III Internacional tinham dos governos operários burgueses. O PT transformo-se em sua essência num partido com rasgos populistas, com sólidos acordos com o PMDB e com os setores empresariais, com a burguesia burocrática que opera através do Estado, e que se fortaleceu nos 8 anos de governo Lula. O seja que o PT sofreu uma mudança qualitativa, e apesar de conservar alguns traços anteriores em a existência de setores à esquerda, mas como partido foi essencialmente dominado por Lula, seu bonapartismo e seu promíscuo arco de alianças.
Caio Prado Jr, em seu livro “A Revolução Brasileira” desenvolve o caráter burguês do corporativismo de Estado e a corrupção intrínseca da máquina estatal capitalista referindo-se a Era Getúlio Vargas. Podemos utilizá-lo para nossos dias de Lulismo.
O que muda no Brasil, de acordo com quem ganhe?
A análise marxista das classes sociais é a única que permite desmistificar o pensamento vulgar. Por exemplo, o ultra direitismo de Serra, segundo setores democráticos, supostamente anuncia um período de terror. Será mesmo?
Não acreditamos que haverá uma mudança qualitativa, ganhe quem ganhe. Um suposto governo de Serra vai melhorar as relações da burguesia brasileira com o imperialismo dos EUA, mas a burguesia brasileira seguirá interessada nos “negócios da China”, e o papel sub-imperialista econômico que conquistou Brasil. do Brasil será mais violento na América Latina.
Isto não nega as diferentes como conseqüência origens sociais dos tucanos e petistas. Enquanto um governo Dilma manterá as relações de cooptação das cúpulas dos movimentos sociais, Serra seguramente tentará negociar os benefícios da burocracia sindical (CUT e Força), enfrentará mais que Lula as ocupações de terra pelo MST. Mas não podemos esquecer que o número de trabalhadores sem-terras mortos em confrontos foi maior no governo Lula que no FHC. O Bolsa Família continuará com Serra, que tem prometido ampliar o benefício e aumentar o salário mínimo (embora isso tenha mais cara de desespero eleitoreiro).
Em suma, há alguns caminhos tomados pelo governo Lula que não serão abandonados por Serra, pois não comprometem a dominação de classe e facilitam o jogo eleitoral, como os programas de assistência social, o PRO-UNI, etc. Ao mesmo tempo, em caso de a crise chegar com mais força ao Brasil, não podemos duvidar que um governo Dilma corte em primeiro lugar justamente as peças de mínima distribuição de renda que garantiram a popularidade inédita e alguma ascensão social às classes “D” e “E”.
O próximo governo e a política para América Latina
Aos militantes latino-americanos do campo do bolivarianismo, surge uma legítima dúvida se um triunfo de Serra não abriria um período violento. Se não seria um “Uribe brasileiro”, disposto a trazer bases militares e apoiar militarmente uma política do imperialismo contra o processo bolivariano.
O terreno internacional é exatamente a zona de maior diferença entre Serra e Dilma. Mas Serra não será Uribe. Como disse o próprio FHC, terá que seguir o processo geral construído durante os últimos anos pela burguesia brasileira em relação aos negócios latino-americanos, e este caminho para alcançar o papel de sub-potência não será revertido pelo PSDB, e passa por certa “diplomacia econômica” no continente.
E Lula apresentou em alguns momentos contradições com os EUA, especialmente no caso do golpe militar em Honduras, durante o qual jogou um papel progressivo. Também estabeleceu novas e importantes relações comerciais com Cuba e Venezuela, e defendeu a entrada deste último no MERCOSUL. Contudo, nunca deixou de responder aos interesses da grande burguesia brasileira, associada às grandes empresas estrangeiras instaladas no país, que formam mais de 40% da produção nacional. Não por acaso, tanto Bush como Obama se sentem amigos de Lula. Na realidade, graças à alta estabilidade alcançada nos país na era Lula, o Brasil pode cumprir este papel de amortecedor para os processos bolivarianos.
Lula tampouco não foi um fanático do Banco do Sul, -muito menos do ALBA-, porque as classes dominantes brasileiras e as multinacionais que aqui funcionam não estão interessadas no assunto, e estão mais voltadas às suas próprias inversões, que lhes permitam controlar a mais valia e o lucro das exportações de capitais.
Por outro lado, Lula não quis o aprofundamento de nenhum processo em curso, pois todos eles seriam um contra-exemplo para a harmonia de classes e sua associação com o capital estrangeiro no país. Dessa maneira, Lula não significou nenhuma ameaça direta ao bolivarianismo, mas serviu com estabilizador continental, que em última instância favorece as classes dominantes contra o aprofundamento destes processos.
A relação de Lula com o imperialismo foi uma “associação conflitiva”, na qual o principal conflito foi o espaço que Lula buscou ocupar diante da fragilidade dos EUA. Essa associação se tornou clara quando enviou tropas ao Haiti, balizando um patamar de forte acordo imperialista. Com Serra a possível “associação” não será “conflitiva”, e ele será um agente mais obediente da política internacional dos EUA.Mas não abdicará, ante o imperialismo, do caráter de sub-potência alcançado pelo Brasil de Lula. A relação com os países da região será mais tensa. Mas isso não será um fenômeno qualitativamente diferente, pois ambos os candidatos defenderão o papel brasileiro de sub-potência, que necessita de certa independência em relação aos EUA.
A única garantia para que com um governo Dilma ou um governo Serra o imperialismo e as burguesias nativas deixem de ter condições de desestabilizar o bolivarianismo, é tirar o poder que ainda têm.  Enfraquecer cada vez mais as burguesias opositoras e os interesses do imperialismo nesses países.  Isto significa aprofundar as nacionalizações dos setores estratégicos, aprofundar o processo democrático de participação popular, combater a burocratização e a corrupção, e por último, utilizar o prestigio popular para que em Bolívia e em Equador ocorram uma democratização para uma mudança nas forças armadas como sucedeu na Venezuela.
O PSOL teve um importante acúmulo político
Levando em conta a atual situação de estabilidade e o fato de que a sua principal figura, Heloisa Helena, não concorreu à presidência, o PSOL teve bons resultados no processo eleitoral e saiu fortalecido. Quantitativamente não atingiu um grande número de votos, mas se afirmou como partido político. Se nas eleições de 2006, logicamente se conhecia a figura de Heloísa Helena e quase nada do PSOL, hoje essa relação se inverteu, sem deixar de manter Heloísa como sua principal figura política o PSOL existe objetivamente. Como é afirmado corretamente por Roberto Robaina em sua nota, o PSOL surgiu como um contraponto às duas políticas apresentadas. E foi claro que há espaço para isso e que esse espaço é maior do que o número de votos obtidos, cerca de um milhão no caso das eleições presidenciais e mais nas eleições para deputados e senadores. 
A marca de “partido contra a corrupção”, que não se vende – para um povo que acredita que todos os políticos são corruptos – e nossas propostas foram a única alternativa. Além de ter conseguido eleger senadores e deputados. Como foi mencionado nos textos da Executiva Nacional e de Robaina , tivemos também derrotas importantes. A não eleição de Heloísa Helena e Luciana Genro, duas grandes referências fundacionais do partido, mas que estamos seguros que continuarão na luta política como figuras de massas diante do povo.
Além disso, os votos atingidos por Plínio somam mais que o dobro dos outros seis candidatos menores. Com relação à esquerda foram demonstrados fracassos eleitorais do PSTU que alcançou somente 80 mil votos, do Partido Comunista Brasileiro que teve um pouco mais de 50 mil e os 12 mil votos do Partido da Causa Operária.
Ao mesmo tempo está surgindo outra grande figura nacional. O deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo. Não somente pela votação que obteve, que permitiu a eleição de dois deputados estaduais, mas principalmente por que, baseada na história de vida e atuação política de Freixo foi criado o filme “Tropa de Elite II” que denuncia a convivência entre a polícia militar, o governo e as milícias que controlam diversas favelas do Rio de Janeiro. Foi Marcelo Freixo que apresentou, na Assembleia Legislativa carioca a denuncia desses grupos e de suas ligações com o Estado; foi ele também que presidiu a CPI das Milícias. O filme foi lançado depois das eleições. Até agora é um sucesso, o público aplaude de pé ao seu fim e desde o primeiro dia foram batidos todos os recordes de bilheteria, alcançando mais de cinco milhões de telespectadores em uma semana.
Esses são fatos que se colocam, para o partido como possibilidades para desenvolver um grande trabalho de inserção político-social. Isso não significa uma mera estruturação do partido em categorias, mas também organizar nelas a base política que conquistamos afiliar os setores simpatizantes e manter um contato político periódico com os mesmos.  
O segundo turno
Com relação ao segundo turno, foi formulada uma resolução da Executiva Nacional do PSOL, com ampla maioria que sintetiza as posturas debatidas: Nenhum voto a Serra com voto nulo ou com apoio crítico a Dilma.
A resolução reconhece que os governos de Dilma e Serra terão posturas contrárias aos trabalhadores e ao povo. Por esta razão, Plínio de Arruda Sampaio já declarou que votará nulo, e um grande setor do partido seguirá esse caminho. Mas, também compreende que os candidatos não expressam exatamente a mesma coisa, sobretudo em sua relação com os movimentos de massas. Por isso, levando em conta o diálogo estabelecido pelo PSOL com um setor de massas que ainda acredita em Dilma, foi resolvido o veto a Serra. O partido define duas alternativas e dá a seus militantes a liberdade de ação para escolhê-las.  O voto nulo ou o voto crítico em Dilma Roussef para acompanhar a experiência com esse setor de massas.
Para os doutrinários, que não pensam no movimento de massas parecerá uma posição ambígua, no entanto, não havia outra alternativa.
Definir somente o voto crítico em Dilma era colocar em perigo o capital político forjado na luta de oito anos contra o PT no governo. Já definir somente o voto nulo não dialogava com uma grande base eleitoral que identificaria em nosso partido parte da responsabilidade caso Dilma perdesse. Finalmente, o partido se consolida superestruturalmente por que com dois senadores e três deputados será muito difícil para a burguesia inventar uma clausula de barreira que deixe o PSOL fora da lei e fora do debate eleitoral.

 
Pedro Fuentes
Secretaria de Relações Internacionais PSOL
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os diferentes votos nulos

Os diferentes votos nulos



Por Edilson Silva
O PSOL colocou entre as suas alternativas de voto neste 2° turno presidencial o voto nulo. Colocou também como opção legítima para a sua militância o voto crítico em Dilma Roussef, descartando assim qualquer possibilidade de voto no candidato do PSDB, José Serra. Com isto, o PSOL sai do terreno da neutralidade pura e simples e acompanha solidariamente o sentimento progressivo que importantes setores de esquerda da sociedade têm em relação às diferenças entre as duas candidaturas que disputam o 2° turno.


Esta definição do PSOL, no entanto, vem colocando-nos diante de debates muito interessantes acerca do que significa o voto nulo. Tenho ouvido, tanto de membros do PSOL como de colegas e de pessoas as mais variadas não vinculadas ao PSOL, sobre a força e a qualidade do voto nulo. Segundo estes, o número de votos nulos no 1° turno seria impressionante, uma verdadeira força subterrânea, um recado contundente das urnas contra o regime político. Agora, no 2° turno, ainda segundo estes, esta força poderá ser ainda maior.

Senti a necessidade de refletir coletivamente sobre o assunto, sobretudo porque achei o voto nulo no 1° turno destas eleições presidenciais um despropósito, por dois motivos, essencialmente: o fato da existência de um largo espectro de candidaturas colocadas nesta etapa e, mais ainda, diante do fato de não vermos absolutamente nenhuma movimentação política minimamente relevante no sentido de dar organização e força política para estes eleitores do Sr. Nulo.

Penso que este voto nulo no 1° turno, em regra, seria uma manifestação anarquista porra-louca, pois não há nas regiões com maior incidência de nulos uma correspondência em atos anti-governo, anti-regime, anti-eleição ou anti-qualquer coisa. Cito o Pará, por exemplo, que possui alto índice de nulos e onde a mobilização direta seria muito necessária para questionar iniciativas muito danosas à sociedade, como as grandes hidroelétricas, a exemplo de Belo Monte. As poucas mobilizações, quando existem, são impulsionadas e garantidas em geral por militantes partidários que lançam candidatos no 1° turno e, portanto, não votam nulo. Onde estaria a massa de anuladores de voto nestes momentos?

De outra forma este voto nulo no 1° turno poderia então, em regra, ser de sujeitos que protestam única e exclusivamente contra a obrigatoriedade do voto. Logo, estaríamos diante de sujeitos que não vêem nas eleições mais do que um atentado à sua liberdade e/ou direito subjetivo de não comparecer às urnas. Seriam, no caso, liberais que desprezam o fazer coletivo em favor de seu individualismo, e a conseqüência óbvia é que este liberalismo civil exacerbado, que se mistura malandramente com liberdade – e que neste terreno pouco deve aos anarquistas e vice-versa-, descamba é para o liberalismo econômico. Laissez faire! Laisser passer! Ainda bem que nosso liberalismo não chega a tanto.

Logo, há uma diferença substancial entre a resolução do PSOL que admite o voto nulo no 2° turno destas eleições e aqueles votos nulos do 1° turno. O PSOL fará oposição popular, parlamentar e institucional organizada tanto a Serra quanto à Dilma. Disputamos as eleições no 1° turno, criticamos, denunciamos, propomos alternativas, elegemos alguns parlamentares e agora continuamos a nossa luta, buscando organizar o povo em favor de seus direitos, inclusive o direito a eleições democráticas.

Acreditamos na organização popular e no despertar de um ser coletivo de dentro de cada homem e de cada mulher, de cada jovem, de cada cidadão. Acreditamos na solidariedade, na fraternidade, na democracia, na igualdade e na liberdade, por isso não nos confundimos com a perspectiva liberal-individualista e/ou anárco-irresponsável, que acaba servindo ao ideário da barbárie social, filha inevitável do capitalismo selvagem.

Presidente do PSOL-PE

sábado, 23 de outubro de 2010

Capitalização e privatização do petróleo


Capitalização e privatização do petróleo

ILDO SAUER
 
A capitalização vai sanar as carências e assimetrias da sociedade brasileira ou entesourar as elites, mesmo que pródigas em filantropia?Pela Constituição, os brasileiros são os proprietários do petróleo, sentimento reavivado com o aumento da participação pública na Petrobras mediante as reservas do pré-sal.
A hipótese de que pudesse existir uma gigante província petrolífera abaixo da camada de sal foi formulada pelos técnicos da Petrobras ao estudarem, durante décadas, a evolução geológica da costa brasileira por 130 milhões de anos.
A comprovação veio em 2006, com a perfuração da camada de sal pelo primeiro poço do bloco BM-S-11 (Tupi), que não havia encontrado petróleo antes do sal. O segundo poço, perfurado de maio a setembro de 2007, permitiu estimar a reserva em cinco a oito bilhões de barris de óleo leve em Tupi.
Outras descobertas em 2007 confirmaram a dimensão gigantesca da nova província. Em mais de 50 anos, a Petrobras havia descoberto cerca de 20 bilhões de barris. Agora, nos primeiros campos do pré-sal, igualava esse valor e havia indícios de que a reserva poderia chegar a 100 bilhões ou até superar a maior reserva, de 264 bilhões, da Arábia Saudita.
Em todas as descobertas, desde 2006, as notificações foram feitas à ANP (Agência Nacional do Petróleo) e as mais altas autoridades da República foram informadas de todas as atividades e do enorme impacto potencial, econômico e estratégico para o país.
Receberam recomendações para rever o modelo regulatório e institucional do petróleo e suspender os leilões de novos blocos até uma avaliação do impacto do pré-sal.
O modelo vigente garante às empresas a maior parte do valor das descobertas, como prêmio pelo risco mais elevado do pós-sal, drasticamente reduzido no pré-sal. Porém, o modelo e a oitava e a nona rodadas de licitações foram mantidos, e novos atores surgiram para capturar oportunidades.
Em julho de 2007, com apoio de consultores do mais alto nível, foi criada uma nova petrolífera brasileira. Esta recrutou técnicos do núcleo estratégico da área de exploração da Petrobras, com acesso a todas as informações privilegiadas, métodos e tecnologias específicas para o pré-sal.
Para a nona rodada, em novembro de 2007, com blocos ainda definidos com base nas características geofísicas do pós-sal, foram retirados 41 blocos do entorno de Tupi, mas mantidos dez promissores no arco do Cabo Frio, franja do pré-sal.
Nenhuma ação foi tomada para avaliar se os interesses estratégicos do país foram violados ou estavam sob ameaça. Esses dez blocos foram adquiridos pela novel empresa, que, já em junho de 2008, alienou 38% das suas ações por R$ 6,71 bilhões, sendo valorizada pelo mercado em mais de R$ 17 bilhões!
As descobertas já anunciadas antes da conclusão da exploração indicam reservas entre 2,6 e 5,5 bilhões de barris, com valor de mercado entre R$ 40 bi e R$ 80 bi.
Esse resultado é comparável aos cinco bilhões de barris incorporados à Petrobras como capital público por valor superior a R$ 74 bi, descobertos gratuitamente para o governo pela Petrobras como parte das acumulações do pré-sal, que se estendiam além dos limites dos blocos definidos com base no pós-sal.
Junto com o aumento da participação pública na Petrobras, constatamos uma trajetória de enriquecimento privado das mais extraordinárias do capitalismo mundial.
Por que as rodadas foram mantidas? Qual o discernimento revelado para preservar o interesse público? Para quem irá a imensa riqueza, ainda não dimensionada? Irá sanar as enormes assimetrias e carências da sociedade brasileira ou entesourar as elites, mesmo que pródigas em filantropia?
O projeto de lei dá a arbitragem final ao presidente. O povo ainda não foi consultado, e os candidatos não são explícitos.
ILDO SAUER, engenheiro, doutor pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology, nos EUA), é professor titular e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Energia da USP. Foi diretor da Petrobras de 2003 a 2007.
Fonte: artigo publicado na seção TENDÊNCIAS/DEBATES da Folha de S.Paulo. São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2010.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Heloísa Helena deixa a presidência do PSOL

Heloísa Helena deixa a presidência

do PSOL

Afirma que não da para aceitar o Apoio Critico a Dilma




Com informações da Folha de São Paulo
Heloísa Helena pediu hoje afastamento da presidência do PSOL. A vereadora não participou da campanha de Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à presidência derrotado no primeiro turno. Na época da campanha, Heloísa fez elogios à então candidata Marina Silva, do PV.

Leia a íntegra da nota de Heloísa Helena:

"1. Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!").
Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto --ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder-- e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!


2. Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN me afastando das atribuições da Presidência. Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no 2º Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e Poder Popular (MTL), em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora. Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado mas absolutamente claro!
Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio à Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposição das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro! Avante Camaradas!"

terça-feira, 19 de outubro de 2010

NEM DILMA, NEM SERRA. PSOL MINEIRO "Conclamamos a militância ao voto nulo"

NEM DILMA, NEM SERRA. 

UNIFICAR A ESQUERDA SOCIALISTA NO BRASIL. TODO APOIO À HELOÍSA HELENA COMO LÍDER DE UM PROJETO REVOLUCIONÁRIO DOS TRABALHADORES.

            O 2º turno das eleições presidenciais no Brasil indica que vivemos um outro momento histórico da luta política, que exige dos socialistas e revolucionários a unidade e a construção de novos instrumentos organizativos e partidários. Dilma e Serra representam o mesmo projeto fortalecer os interesses do grande capital, mesmo que para isso devam ser oferecidas migalhas para o povo pobre e trabalhador. O maior ensinamento que Lula/PT deu ao PSDB é de que, para manter os interesses dos ricos e poderosos deve-se subordinar as instituições públicas aos grandes grupos econômicos que financiam as suas candidaturas (bancos, empreiteiras, mineradoras, usineiros, latifundiários, multinacionais), cooptar as organizações dos trabalhadores e oferecer medíocres programas sociais para o povo, mantendo-o subordinado e dominado ideologicamente.
 Dilma e Serra não representam a possibilidade de mudanças, ao contrário, cumprirão a tarefa histórica de manutenção da concentração da renda e da riqueza e do latifúndio, dos ataques aos direitos e conquistas trabalhistas, da repressão aos movimentos sociais do campo e da cidade que não se calam, da cooptação de pseudo-representantes de organizações dos trabalhadores (CUT, MST, UNE), de reformas que prejudiquem os direitos dos aposentados e do funcionalismo público, de medidas anti-populares na educação que desvalorizam alunos e professores e mantém o analfabetismo, de programas na saúde pública que desqualificam os servidores e favorecem a iniciativa privada, de aplicação de uma política econômica que absorve quase a metade do PIB para pagamento de juros da dívida e favorece a concentração do capital, de privatização e sucateamento do patrimônio público, de total apoio às grandes empresas desenvolvimentistas e anti-ecológicas, de nenhum apoio para a realização de uma reforma agrária massiva sob o controle dos trabalhadores.
Ora, do ponto de vista da luta socialista, nem Dilma, nem Serra, merecem qualquer opção tática ou qualquer legitimidade, como tenta reconhecer, de forma absurda, a nota da Executiva Nacional do PSOL. Não compete a nossa instância partidária decidir se há candidatura menos pior, ou mais palatável para nossa militância. Além de absurda, a nota da Executiva do PSOL representa um verdadeiro atentado contra a democracia partidária, pois essa instância não tem qualquer legitimidade para decidir sobre um tema que não houve a participação da base. Os interesses pessoais e/ou regionais não podem decidir sobre os rumos do partido. Apoiar Serra representaria uma aposta na política neoconservadora, elitista, anti-popular. Apoiar Dilma seria o mesmo, pois o PT, além da tragédia do que foi o Governo Lula para a luta socialista, tem como grandes aliados o PMDB, Sarney, Collor, Renan Calheiros, mensaleiros, banqueiros e usurpadores dos cofres públicos. Por tudo isso nem Dilma, nem Serra merecem apoio do PSOL, pelo que, Conclamamos a militância ao voto nulo.
Vivemos um novo período da luta de classes no Brasil. O ciclo de construção do PT como alternativa de transformação social se encerrou. Qualquer que seja o vencedor do 2º turno, exigirá de nós do PSOL, dos lutadores sociais, das organizações socialistas e revolucionárias, dos autênticos partidos de esquerda, das entidades camponesas e operárias, da juventude em luta, de Movimentos de expressão nacional como a Central Sindical e Popular e o MTL a unidade política para a construção de instrumentos de enfrentamento ao Governo representante dos interesses do grande capital. O PSOL não estará sozinho e não será o único responsável pelos enfrentamentos que se avizinham. Muito menos poderá se calar. Menos ainda pode-se achar que só a nossa boa e necessária intervenção parlamentar poderá mudar os rumos da história. Somos chamados à unidade, à maturidade, à compreensão histórica, à tolerância, à honestidade política, para a construção de novas frentes amplas de intervenção que ocupem as ruas, as praças, os latifúndios, as fábricas e os bancos, visando a derrota do governo do grande capital, abrindo um novo ciclo da luta socialista no Brasil.
Reconhecer esse novo momento histórico, que está imposto aos trabalhadores e às organizações que não se renderam, é também estar ciente do necessário diálogo com todas as instâncias políticas, partidárias ou não, que se colocam a serviço da luta socialista. É reconhecer que o novo período será de longas e difíceis batalhas, pois poderemos estar sob a égide de uma declarada direita, ou de uma pseudo-esquerda. Entre nós a intolerância e o hegemonismo devem ceder lugar à unidade histórica, à solidariedade, à coragem revolucionária. Além da construção de importantes coletivos sociais, populares, sindicais, partidários e socialistas, devemos valorizar, nos mais diversos espaços, as nossas históricas lideranças públicas. Registramos aqui o nome de Heloísa Helena, presidente nacional do PSOL.  Heloísa sofreu o mais horroroso ataque de Lula e seus comparsas de Alagoas, pois sabiam que no Senado ela seria o grande diferencial na defesa do povo brasileiro. Continuamos acreditando no papel de Heloísa como dirigente do PSOL e como lutadora social. Ela, sem dúvida, será uma das principais porta-vozes da unidade do povo e das organizações socialistas do Brasil no período que se inicia.     
18, de outubro de 2010.

ASSINAM:
João Batista – Presidente do PSOL MG, Membro do Diretório Nacional, Dirigente Nacional do MTL
Marilda Ribeiro – Membro do Diretório Nacional do PSOL, Diretório Estadual, Dirigente Nacional do MTL
Paulo Fonseca – Dirigente do PSOL do Sudoeste de Minas
Dim Cabral – Membro da Executiva Estadual do PSOL-MG e Dirigente Nacional do MTL
Wester Teodoro (Nem) – Dirigente Nacional do MTL, Militante do PSOL-MG
Deodato Machado – Membro do Diretório Estadual do PSOL-MG, Dirigente do MTL de Minas
Hugo Fonseca – Dirigente da Juventude do PSOL do Sudoeste de Minas
Raphael Ribeiro da Fonseca – Juventude do PSOL do Triângulo Mineiro
                                                                                             
ANTONIO JACINTO ÍNDIO

(61)  8150-9670 / 8214-1281
(61) 3041-5877

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

NENHUM VOTO A SERRA: leia deliberação do PSOL sobre o voto no 2º turno

NENHUM VOTO A SERRA: leia deliberação do PSOL sobre o voto no 2º turno



NENHUM VOTO A SERRA

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mereceu a confiança de mais de um milhão de brasileiros que votaram nas eleições de 2010. Nossa aguerrida militância foi decisiva ao defender nossas propostas para o país e sobre ela assentou-se um vitorioso resultado.

Nos sentimos honrados por termos tido Plínio de Arruda Sampaio e Hamilton Assis como candidatos à presidência da República e a vice, que de forma digna foram porta vozes de nosso projeto de transformações sociais para o Brasil. Comemoramos a eleição de três deputados federais (Ivan Valente/SP, Chico Alencar/RJ e Jean Wyllys/RJ), quatro deputados estaduais (Marcelo Freixo/RJ, Janira Rocha/RJ, Carlos Giannazi/SP e Edmilson Rodrigues/PA) e dois senadores (Randolfe Rodrigues/AP e Marinor Brito/PA). Lamentamos a não eleição de Heloísa Helena para o Senado em Alagoas e a não reeleição de nossa deputada federal Luciana Genro no Rio Grande do Sul, bem como do companheiro Raul Marcelo, atual deputado estadual do PSOL em São Paulo.

Em 2010 quis o povo novamente um segundo turno entre PSDB e PT. Nossa posição de independência não apoiando nenhuma das duas candidaturas está fundamentada no fato de que não há por parte destas nenhum compromisso com pontos programáticos defendidos pelo PSOL. Sendo assim, independentemente de quem seja o próximo governo, seremos oposição de esquerda e programática, defendendo a seguinte agenda: auditoria da dívida pública, mudança da política econômica, prioridade para saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, contra a revisão do código florestal, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos do PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e ampla reforma política – fim do financiamento privado e em favor do financiamento público exclusivo, como forma de combater a corrupção na política.

No entanto, o PSOL se preocupa com a crescente pauta conservadora introduzida pela aliança PSDB-DEM, querendo reduzir o debate a temas religiosos e falsos moralismos, bloqueando assim os grandes temas de interesse do país. Por outro lado, esta pauta leva a candidatura de Dilma a assumir posição ainda mais conservadora, abrindo mão de pontos progressivos de seu programa de governo e reagindo dentro do campo de idéias conservadoras e não contra ele. Para o PSOL, a única forma de combatermos o retrocesso é nos mantermos firmes na defesa de bandeiras que elevem a consciência de nosso povo e o nível do debate político na sociedade brasileira.

As eleições de 2002, ao conferir vitória a Lula, traziam nas urnas um recado do povo em favor de mudanças profundas. Hoje é sabido que Lula não o honrou, não cumpriu suas promessas de campanha e governou para os banqueiros, em aliança com oligarquias reacionárias como Sarney, Collor e Renan Calheiros. Mas aquele sentimento popular por mudanças de 2002 era também o de rejeição às políticas neoliberais com suas conseqüentes privatizações, criminalização dos movimentos sociais – que continuou no governo Lula -, revogação de direitos trabalhistas e sociais.

Por isso, o PSOL reafirma seu compromisso com as reivindicações dos movimentos sociais e as necessidades do povo brasileiro. Somos um partido independente e faremos oposição programática a quem quer que vença. Neste segundo turno, mantemos firme a oposição frontal à candidatura Serra, declarando unitariamente “NENHUM VOTO EM SERRA”, por considerarmos que ele representa o retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País. Ao mesmo tempo, não aderimos à campanha Dilma, que se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do PSOL e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais. Diante do voto e na atual conjuntura, duas posições são reconhecidas pela Executiva Nacional de nosso partido como opções legítimas existentes em nossa militância: voto crítico em Dilma e voto nulo/branco.  O mais importante, portanto, é nos prepararmos para as lutas que virão no próximo período para defender os direitos dos trabalhadores e do povo oprimido do nosso País.

Executiva Nacional do PSOL – 15 de outubro de 2010.

domingo, 17 de outubro de 2010

Votar nulo é afirmar:

Votar nulo é afirmar:

Todos os candidatos são insatisfatórios para mim.

Não vote no menos pior!

Vote certo!

Vote Nulo




Se você não entendeu a piada discorda de nós ou tem interesse em acompanhar as mentiras e falácias os discursos dos candidatos a presidente, nas eleições do segundo turno 2010 fique a vontade para fazer sua escolha.

Agora se você é que nem Milhões de Brasileiros que discorda desta política imposta de forma brutal onde ainda em pleno século XX somos obrigados a votar, somos obrigados a ver políticos desonestos pleitear cargos políticos, onde somos obrigados a ver milhões de reais serem investido em campanhas eleitorais, sendo que este mundaréu de Didim seja tendencioso de uma pratica do toma lá e Daca.

Ainda assim, os que votam nulo são vozes motivadas, que crêem na força de um protesto silencioso.

Sim isto é verdade. Para o cientista político da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Bruno Speck, é fato que o voto nulo atualmente é uma forma de voto consciente. Ou seja, ninguém vota nulo sem querer ou por engano, principalmente depois da implantação das urnas eletrônicas. "O processo atual tornou essa opção mais difícil, hoje o eleitor tem que se informar sobre como votar nulo", comenta. Para dar um voto nulo, o eleitor precisa digitar um número inexistente e confirmar.

Se eu escolhesse este ou aquele político, talvez elegesse um ovo sadio para colocar na cesta de ovos podres. E todos sabem o que acontece. O problema não é que alguns políticos são podres. O problema é que a maioria está com costumes apodrecidos. Basta ver como votam e se protegem uns aos outros. Como conservam seus privilégios e suas impunidades até por crimes comuns. Por isso, voto nulo: quero dizer com meu voto que sou contra a podridão e não contra este ou aquele político podre.

ESTOU CONTRA O SISTEMA POLÍTICO!

O Sistema Político que aí está é um perpetuador da corrupção, do nepotismo e da impunidade. Os partidos têm a reserva da representação e escolhem (e mal) as pessoas em quem você ou eu poderemos votar. E só podemos votar-nos que eles já escolheram. Eleitos, quem os tira de lá? Só eles mesmos! Claro que a gente pode pressionar. Mas se eles não quiserem nada feito. Lembra? A maioria absoluta dos brasileiros disse em praça pública que queria eleições diretas. Mas quem decidiu foram umas centenas de parlamentares. Corruptos, traficantes e até assassinos, réus confessos, se abrigam sob a impunidade parlamentar. É o Sistema Político que está podre, absorvendo e apodrecendo a Sociedade, servindo de modelo e apodrecendo tudo em que toca.

Votar Nulo resolve?
Não, mas já é um começo. É um recado claro de que já sabemos que não adianta só eleger. Que queremos fiscalizar, que queremos voto optativo, que queremos o fim da impunidade, que queremos poder tirar de lá quem nos enganou, que queremos votar as nossas leis, que queremos menos impostos, menos governo, que queremos partidos responsáveis, que queremos poder eleger candidatos independentes dos partidos, que queremos ser cidadão e não súditos.

A questão é que o povo ficou numa "sinuca de bico" com o resto que sobrou para a escolha. O que fazer já que o que já foi, não prestou e que está sendo, também não presta. A realidade é que é muita promessa e muita esmola, o povo não tem o retorno satisfatório e já se passaram vinte e cinco anos da queda do Regime Militar e o que presenciamos de fato, foi a ingerência e a corrupção que correu solta quase que semanalmente. Brancos + nulos + abstenções somam 1.081.607 eleitores a mais do que o segundo colocado, e com exceção da Marina Silva, praticamente a soma dos resultados de todos os outros candidatos juntos, que somam 1.170.543. Também não se iludam em contar com os votos dados a ela, pois muitos destes votos foram os da turma dos "Nem Serrra Nem Dilma", e não é porque a Marina ou o PV queiram que eles necessariamente votem em um dos dois ! Parabéns aos outros partidos se decirem por anular o voto, pois milhões e milhões por aí não suportam mais nem PT e nem PSDB e esta união só os engrandeceria.

Para complementar o comentário gostaria de frisar que a união destes partidos em prol do Voto Nulo seria uma resposta positiva aos anseios dos milhões de brasileiros que anularam ou votaram em branco e também aos que se abstiveram de votar, como já foi citado, mais de trinta e quatro milhões de cidadãos. A situação esta de fato insustentável, podem alguns tentar afirmar ao contrário, mas a realidade está aí fora, bem clara para quem quiser comprovar. Vê se consegue sair tranquilamente, tire as grades e os muros da sua casa, vê se consegue sair do sufoco mensal de sempre, coisas assim que todos estamos saturados de saber, faça isso e depois nos retorne com a sua negativa aqui, se puder. A questão é, o que mudou de fato na vida da população brasileira? Não pensemos em esmolas, em bolsas, nada deste tipo, mas sim, em que mudou a vida do povo que é portador do país mais rico do mundo?

Um povo que poderia ter infinitas vezes o que já tem, se é que tem. Um povo que é levado a ignorância pela falta de uma educação de real qualidade para que fosse capaz de lhe abrir os olhos e os fizesse entender que as esmolas que recebe não são nada perante o que poderiam ter. Um povo que quando não sofre, ou até, quando não morre pelas catástrofes ambientais, das quais os políticos só tomam atitudes paliativas e somente após os fatos ocorridos, ou seja, que não investe em prevensão, que sofre com o perigo das ruas, com tiroteiros e balas perdidas, assaltos, pedofilia, violações de direitos, justiça morosa e arcaica, com a falta de serviços essenciais dígnos, etc, etc, etc.. Então, de fato, o que mudou na vida do povo brasileiro com todos estes presidentes que tivemos? A minha resposta é, NADA! Só ouvi conversas fiadas, promessas, tudo para se conquistar o poder, e depois que lá chegam, só decepcionam a este mesmo povo. Só continuamos vendo os bancos baterem seus recordes anualmente, assim como os grandes empresários, só continuam destruindo a nossa, ou melhor, a Amazônia 'pulmão do mundo', e mais nada. Só não ve quem não quer e quem vive no ostracismo, no fanatismo de ideologias furadas.

O Voto Nulo é só um recado.

É só um começo.

Mas já é alguma coisa.

É o começo de uma tomada de consciência.

Votar nulo é afirmar: Todos os candidatos são insatisfatórios para mim.

Não vote no menos pior!

Vote certo!

Vote Nulo

Vote 50 e confirma

Fontes consultadas http://movimentovotonulo.blogspot.com/http://votonulo.br.tripod.com

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PLENÁRIA GERAL DO PSOL-PE

PLENÁRIA GERAL DO PSOL-PE

Passado o primeiro turno das eleições 2010, é hora de iniciar o balanço da participação do PSOL e nos debruçarmos sobre o resultado das urnas em Pernambuco e no Brasil.
O Diretório do PSOL-PE convoca todos os filiados, simpatizantes e colaboradores de nossa campanha para fazer este debate conosco. Será no próximo dia 13/10 (quarta-feira), às 19 horas, no auditório do Clube de Engenharia (ao lado do Mercado da Madalena).
Contamos muito com sua presença!
Plenária de balanço eleitoral do PSOL-PE e perspectivas para o 2° turno.
Dia 13/10 às 19 horas, no Clube de Engenharia
(Aberta a filiados e não filiados)

Agradecimento dos candidatos majoritários do PSOL

Foram três meses de intensa batalha. Enfrentamos a imprensa dos poderosos, a justiça eleitoral dos poderosos e os candidatos dos poderosos. Três frentes de batalha duríssimas. Mais duro que tudo isto é sempre enfrentar a consciência social de uma população amplamente sofrida e manipulada. Apesar de todas as dificuldades, da falta absoluta de recursos materiais e humanos para enfrentar em melhores condições esta dura batalha, não fugimos ao combate e lançamo-nos ao enfrentamento.
Mais do que isto, tivemos a coragem de enfrentar, sem desviar um milímetro de nossas convicções, o governo mais bem avaliado do país, um verdadeiro tsunami no mar das eleições em 2010. Não nos amedrontamos e nem dissimulamos nosso discurso, mantendo nossa pequena jangada com o leme firme. Enfrentamos também o tsunami dissimulado do PV, que em Pernambuco teve a segunda maior votação para a presidência da República, semeando em setores esclarecidos e ávidos por honestas mudanças o gérmen da dispersão de votos.
Apesar deste quadro absolutamente adverso, mais de 37 mil pessoas saíram de suas casas no dia 3 de outubro e votaram na nossa candidatura ao governo. Mais de 11 mil votaram em nossa candidatura ao senado. Foi uma grande vitória.
Agradecemos aqui a todos e todas que participaram desta vitória diretamente ou indiretamente conosco. Sem a participação de tantas pessoas, nada seria possível. Seguimos firmes na luta e na certeza de que o futuro pertence ao socialismo, à solidariedade, à fraternidade e à justiça social.  Muito obrigado! Sigamos em frente!

Edilson Silva – Candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL em 2010
Márcia Broxado – Candidata a vice-governadora / PSOL
Jerônimo Ribeiro – Candidato ao Senado / PSOL

domingo, 26 de setembro de 2010

Edilson Silva Participa da Feijoada fora do Quadrado no Cabo de Santo Agostinho

Edilson Silva Participa da Feijoada fora do Quadrado
no Cabo de Santo Agostinho



Aconteceu no bairro COHAB mais uma Feijoada Promovida pelo Candidato a Deputado Estadual Zé Luiz 50123 que teve a Presença do Candidato ao Governo de Pernambuco Edilson Silva e do Candidato a Deputado Federal Antonio Paiva 5005
Nesta sua Visita Rápida com direito a discurso Edilson Silva falou da falta de Compromisso do Governador Eduardo Campos em Relação a grave situação na rede pública estadual, que no atual governo (4 anos) deverá atingir a impressionante marca de 12 mil óbitos por falta de UTIs.
Edilson Silva Falou sobre o Debate entre os candidatos ao governo de Pernambuco, realizado no dia 23 de setembro, estabeleceu-se uma polêmica em torno do tema saúde pública no Estado.
O governador-candidato, Eduardo Campos, insinuou que o candidato Edilson Silva faltava com a verdade em relação aos dados apresentados. De pronto, Edilson Silva desafiou o governador-candidato a comparecer à maior unidade de emergência do Estado, Hospital da Restauração, para que um pleito já feito administrativamente e judicialmente fosse concretizado: a abertura do livro de óbitos. Dessa forma, a sociedade pernambucana poderia, no universo da maior emergência pública do Estado, ter acesso a dados fiéis, estabelecendo assim a verdade.
Na manhã do dia 24, pontualmente às 09 horas, o candidato Edilson Silva encontrava-se na portaria do Hospital da Restauração. Setores da imprensa também compareceram. Infelizmente, Eduardo Campos não compareceu.
Assim, o governador-candidato dá provas de desrespeito não com a candidatura do PSOL, mas com a sociedade pernambucana. A justificativa de falta de agenda é mais uma desculpa inaceitável, pois se o governador tivesse interesse na verdade poderia nomear um assessor, ou mesmo um diretor do Hospital, para nos acompanhar e abrir o livro de óbitos. Nem a isso o governador-candidato se dignou. Pelo contrário, destacou figuras sombrias, desconfiadas, que não conseguiam esconder sua função de arapongagem, para seguir e talvez até intimidar o candidato Edilson Silva e sua comitiva.
Deste episódio fica a certeza de que os dados apresentados pela candidatura de Edilson Silva são verdadeiros, e que as propagandas do governo e do seu candidato são uma fraude. Cerca de 12 mil óbitos em 4 anos, somente por falta de UTIs, é um genocídio, que somados a cerca de 17 mil homicídios, também em 4 anos, dão mostra de um estado muito distante das peças publicitárias do governo, na verdade um Estado de barbárie acontece em Pernambuco.
A candidatura de Edilson Silva reafirma neste processo todo o compromisso com a defesa da saúde pública de qualidade: controle social sobre a saúde pública; transparência real na gestão; qualificação e ampliação dos PSFs; plano estadual de saneamento básico; defesa do sistema SUS; fim das OS na saúde; defesa da Emenda 29 que garante mais verbas federais para a saúde pública; concurso público e carreira forte na área de saúde.
No fim de sua fala, Edilson Silva disse da importância do voto consciente entorno das candidaturas dos Companheiros do PSOL Zé Luiz 50123 e Antonio Paiva 5005.




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"Não são 500, são 704 em dois meses", diz Edilson Silva sobre mortes no HR

"Não são 500, são 704 em dois meses", diz Edilson Silva sobre mortes no HR

Chico Farias / Folha de Pernambuco
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Pesadas críticas à atuação do Governo do Estado em saúde, educação e segurança pública marcaram o tom das afirmações do candidato ao Governo do Estado, Edilson Silva (PSOL), em entrevista concedida à Rádio Folha FM, 96,7. O socialista mais uma vez tratou da polêmica em torno do número de mortes ocorridas no Hospital da Restauração, a maior emergência do Estado."Eu disse anteriormente que haviam morrido 500 pessoas na Restauração. Eu errei. Na verdade são 704 em apenas 2 meses. Interpelei o diretor do HR na justiça. Quero saber se houve negligência.O governador não fala e eu tive que entrar na justiça para poder ver o livro de óbitos", atacou Edilson, que disse ter perdido o pai em 2006 por falta de atendimento médico no Hospital Agamenon Magalhães.

O candidato também atacou o que chamou de privatização - ao contrário de terceirização - dos serviços de saúde, e afirmou que os investimentos do Estado em emergências vem "desidratando" os PSFs (Programas de Saúde da Família), que cuidam dos atendimentos primários à população. "Tem que ter médico e enfermeira, a doença tem que ser freada ali, para reduzir a demanda por hospitais. Antes de Eduardo construir os 3 novos hospitais, tínhamos 800 leitos desativados. O que o governo fez foi uma excrescência. O que falta é material humano, temos que investir na carreira dos médicos, garantindo concurso público", defendeu, dizendo ter sido abordado por uma pessoa interessada em sua intervenção para pleitear uma vaga em uma UPA.

"O saneamento básico vem retrocedendo nos últimos anos, não podemos sair construindo hospitais sem fazer um diagnóstico da população. É necessário planejamento para atendimento de média e alta complexidade. Não adianta gastar dinheiro com emergências se a população continua adoencendo por conta do esgoto", criticou.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Entrevista com Edilson Silva na Radio Calheta

Entrevista com Edilson Silva na Radio Calheta
Edilson Silva esteve no Cabo de Santo Agostinho para participar do Primeiro Debate dos Candidatos ao Governo de Pernambuco foi um show de bola em matéria de debate claro e racional com muita responsabilidade.


















A militancia que estava lá fora com outros Candidatos do PSOL pode conferir a entrevista na MOTO SOL . 
A população do Local ficaram bem curiosas e acabaram aderindo a Campanha dos Candidatos do PSOL Cabo  levando varios panfletos dos Candidatos


















Veja o Primeiro Vídeo



Veja o Segundo Vídeo



Veja o Terceiro Vídeo

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PSOL CABO Promove Feijoada fora do Quadrado na Cidade Garapu

PSOL CABO Promove Feijoada fora do Quadrado na Cidade Garapu



Aconteceu neste Sábado 28 na Cidade Garapu mais uma “Feijoada fora do Quadrado” promovida pelo diretório Municipal PSOL CABO.

Patrocinado por Militantes e Simpatizantes da candidatura de “Zé Luiz”.

A feijoada fora do quadrado é uma forma de dizer a sociedade Cabense que estamos fora deste quadro político onde as pessoas não têm nova opção de escolha, montada por dois grupos atuante que persistem no poder a mais de 36 anos.

E a feijoada fora do quadrado é para chamar a atenção que estamos construindo algo de novo, uma nova escolha, um novo começo, onde a sociedade poderá participar de forma clara e participativa, sem amarras e sim com liberdade. Leia mais sobre o MDC que é um seguimento do PSOL CABO.

E modéstia parte, quem já participou da “Feijoada Fora do Quadrado” sabe que alem da feijoada ser tipicamente Brasileira as explanações dos companheiros do PSOL CABO são benéficas e educativas principalmente na questão da “Conscientização Política”

Esta sim é a verdadeira forma de conscientizar a população dos seus direito principalmente sobre o voto consciente.

Edilson Silva Fala da “importância da Candidatura de Zé Luiz” para o Cabo e Região de Pernambuco

Edilson Silva Fala da “importância

da Candidatura de Zé Luiz” para

o Cabo e Região de Pernambuco

domingo, 29 de agosto de 2010

Pontezinha e Ponte dos Carvalhos recebem Corpo a Corpo do PSOL CABO

Pontezinha e Ponte dos Carvalhos recebem

Corpo a Corpo do PSOL CABO



Como sempre acompanhado o Candidato Zé Luis 50123 o diretório Municipal Cabo vem analisando a boa receptividades das pessoas em todos os cantos do Cabo

Esta semana foi a vez de Pontezinha e Ponte dos carvalhos receber Zé Luiz em sua caminhada colocando-se como uma nova opção de escolha para a população.

Entre uma palavra animo e um bom dia, juntos a trabalhadores nos corredores de Ônibus destas duas comunidades, o grupo de militantes que acompanha Zé Luiz a partir das cinco da manhã, estão sempre com o sorriso no rosto e bom animo para tratar com os trabalhadores, que nem sempre tem uma paciência para receber este tipo de abordagem principalmente de políticos em época de campanha, devido a correria que o capitalismo impôs a este trabalhadores, que tentam de todas as formas pegar uma condução para não perder a hora no emprego.



Isto nos mostra o quanto estamos eqüidistantes de uma qualidade de vida que o ser humano merece, esta correria imposta aos trabalhadores, vai nos deixando de fora daquela realidade do bom trato com as pessoas, que estão perdendo os bons hábito, que e dar e receber um bom dia.

O grupo de Militantes do PSOL CABO tem esta objetividade de dar um Bom dia com alegria e dar um bom dia a quem não conhecemos, isto nos coloca de forma igualitária e até mesmo nos solidarizando com seus sacrifício diário, que é a labuta em busca do sustento de sua prole ou de sua necessidade comuns.

“Salários e Empregos uma bandeira de Luta de todos que fazem o PSOL”

O PSOL quer melhores salários e empregos efetivos para a população.

É mobilizar, e votar pela redução da jornada de trabalho para 40/semanais, sem redução de salário.

Essa é a única saída contra o desemprego estrutural, componente essencial do modo de produção capitalista. Quanto mais tecnologia nas linhas de produção, menos mão-de-obra contratada.

As conquistas tecnológicas devem aproveitar, também, aos trabalhadores, a fim que disponham de mais tempo para a família, o lazer, para ler, estudar e pensar!...

Existe um universo de pessoas, que apesar de há muito estarem qualificadas e voltadas para o mercado de trabalho, que simplesmente não conseguem o emprego.

Jogam a culpa do desemprego, pura e simplesmente, na falta de qualificação profissional de algumas pessoas, o que é inteiramente falso. Como explicar então, o desemprego dos que já foram qualificados?

Faltam empregos, melhores salários, mas não faltam lucros para o agronegócio, as indústrias e os bancos.

E nesta forma simples e clara de dialogar vamos conquistando os trabalhadores e mostrando que é o trabalhador é a grande Roda motora de nosso País e temos de ser respeitados como tal.

Diretorio Municipal PSOL CABO


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Candidatura Zé Luiz ganha adesão importante em Pontezinha

HERALDO FERRAZ CAVALCANTI

Mostrou total apoio a Candidatura de Zé Luiz Sobrinho




Mais uma apoio a Candidatura de Zé Luiz Sobrinho aconteceu em Pontezinha

Nesta manhã Heraldo Ferraz recebeu no Conselho Social dos Moradores de Pontezinha o Candidato a Deputado Estadual Zé Luiz Sobrinho para formalizar seu apoio incondicional a Candidatura de Zé Luiz

Heraldo Ferraz um grande líder Comunitário com uma vasta atuação em Política social de Pontezinha vem sendo um grande baluarte na luta pelo Social de varias famílias de Pontezinha. A frente do Conselho Social dos Moradores de Pontezinha vem fazendo sua parte onde a carteira de associados esta em torno de 536 Famílias cadastradas que buscam ali todos os tipos de serviços desde curso de corte-costura, artesanato, projetos voltado para alfabetização adultos até mesmo um Advogado e Dentista lá tem para suprir as necessidades destas famílias.



“Lutar pela dignidade dos valores humanos, pelo social do trabalho, e pela qualidade de vida do nosso povo carente de Pontezinha” comenta Heraldo Ferraz e nesta Minha Visão, vou acompanhar Zé Luiz Sobrinho nesta sua Luta, tendo em vista que nossos idéias de uma sociedade Justa e participativa são idênticos isto poderá ser a grande diferença nesta eleições principalmente para o Cabo de Santo Agostinho que carece de uma nova alternativa de Política.

E o PSOL partido que estimo muito e que tem Bravos Companheiros como Edilson Silva e Eloisa Helena e agora ainda mais, onde nosso Companheiro Moura do Portal Cabo é Presidente do Diretório Municipal PSOL CABO esta trazendo com o aval do Diretório estadual a Candidatura de Zé Luiz o que nos leva a pensar que o PSOL será a nova alternativa de ruptura com estes dois seguimentos que existe aqui no Cabo.



Meu apoio total e irrestrito a candidatura de Zé Luiz será benéfico para o Povo de Pontezinha, pois o povo terá uma nova opção de escolha e uma escolha coerente votando em candidato da Gente.