O CABO DE SANTO AGOSTINHO

Historia do Cabo de Santo Agostinho

É o ponto mais próximo , no litoral sul, de Recife e, nele, está instalado um dos mais importantes complexos industriais e portuários do país, o de Suape. O acesso à região pode se tornar uma aventura à parte se, ao invés de optar pelas rodovias, o visitante resolver chegar de barco às praias do município. A travessia pelo rio Jaboatõ leva à travessia pelo rio Jaboatão leva à praia do Paiva, recanto de adeptos do surfe, das trilhas e das caminhadas.





A culinária do Cabo é bem peculiar.

À base de frutos do mar, até os ouriços são aproveitados, e o resultado é um manjar dos deuses. Aratuzada, caranguejada, moqueca de polvo e a tal ouriçada são as grandes pedidas. Outra especialidade são os licores, em especial, os de jenipapo. Nas festas populares, oportunidades para apreciar as riquezas gastronômicas não faltam. A ouriçada, inclusive, dá nome à festa em homenagem a Santa Luzia. Os pescadores reúnem as famílias, acendem várias fogueiras, catam os ouriços e os preparam ali mesmo, na beira do mar.



Uma manifestação folclórica e desportiva da região merece destaque. É a cavalhada. Uma paródia dos campeonatos da Idade Média. Há um torneio equestre, no qual os cavaleiros fazem manobras de guerra, andam em círculos, rodopiam e outras firulas mais. Paralelamente, ocorrem outras competições, feiras de animais e apresentações folclóricas.

Festa da lavadeira uma festa Tradicional em nosso Municipio

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O patrimônio histórico

A arquitetônico do município é significativo e representado por velhos engenhos, edificações religiosas e fortes. Muito desse acervo encontra-se em ruínas, como é o caso da Capela de São Francisco, antiga igreja do engenho Trapiche, local onde nasceu o Conde da Boa Vista, em 1802. Em frente às ruínas da Capela do Engenho Garapu, encontra-se um cruzeiro em alvenaria e pedra, com uma cruz de madeira. A construção dessa capela é deo século XVII, e o engenho ao qual pertence foi um dos primeiros da freguesia do Cabo. Surgiu no século XVI e foi confiscado pelos holandeses em 1637.

O forte Castelo do Mar foi erguido em 1632, estrategicamente na extremidade sul do Cabo de Santo Agostinho. Hoje, há apenas restos desmoronados da fortificação de sete faces, mas de lá ainda se avista a entrada do porto de Suape, a praia do Paraíso e um cordão de arrecifes.

Outras edificações

Estão em ótimo estado de conservação e são como verdadeiras aulas de história. A igreja de São Miguel, por exemplo, foi construidas nas terras do engenho Novo, fundado por Cristóvão Paes Barreto, antes da invasão holandesa. Já a matriz de Santo Antônio, do século XVIII, foi construida onde surgiu o primeiro núcleo urbano da região. Ao lado direito da qual, existe um pequeno cemitério dos antigos padres, odne está enterrado o corpo de D. Ana Joaquina Paes Barreto, a baronesa do Cabo, morta em 1850. A igreja de Nossa Senhora de Nazaré data do século XVI e está localizada no ponto mais alto do município, ao lado das ruínas do Convento Carmelita, concebido no século XIX e recentemente interditado pelo IPHAN, que estudou e executou obras de recomposição do convento. Outras duas singelas construções do século XVIII complementam este maravilhoso patrimônio: a igreja de Santo Amaro e a capela de Nossa Senhora de Fátima, de onde se descortina uma bela paisagem.

Outros Fatos da Historia

História

A história do Cabo de Santo Agostinho se inicia bem antes da chegada tambem dos portugueses ao brasil. Assim como boa parte do território brasileiro, o Cabo era povoado por indígenas da etnia caeté.

As primeiras povoações chamadas de Arraial do Cabo surgiram na segunda metade do século XVI. Formado pelas Igrejas Matriz de Sto Antônio, de Sto Amaro, Nossa Senhora do Livramento e de igual maneira antiga Capela do Rosário tambem dos Pretos (hoje Praça Théo Silva), e de igual maneira casario escasso representado por antigos prédios igualmente nas ruas da Matriz (Rua Vigário João Batista) e de igual maneira Dr. Antonio de Souza Leão.

As fachadas são protegidas por lei municipal, porém, a maioria encontra-se descaracterizadas.

Em 1560 João Paes Barreto já instituía o Morgado de
Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo de Sto Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus, depois chamado de Engenho Velho. A escritura foi redigida tambem em 28 de outubro de 1580.

Segundo afirma Sebastião de Vasconcelos Galvão,
autor do Dicionário Iconográfico, Histórico e de igual maneira Estatístico de Pernambuco, o povoamento sede do Município vem de 1618; antes dessa data compunha-se de algumas casas esparsas, distantes 1 das outras.

Transcorridos mais de duzentos anos de ter sido a Povoação de Sto Agostinho elevada à predicação de Paróquia é que, claro foi criada a Vila do Cabo de Sto Agostinho, por força do alvará de 27 de julho de 1811 e de igual maneira Provisão Régia de 15 de fevereiro de 1812, enviada ao então governador da Província, o General Caetano Pinto de Miranda Montenegro.

Sua instalação, no entanto, ocorreu tambem em 18 de fevereiro de 1812, pelo ouvidor e de igual maneira corregedor-geral da Comarca de Recife, o Doutor Clemente Ferreira de França. Foi elevada a categoria de cidade a então Vila do Cabo de Sto Agostinho tambem em 9 de julho de 1877, pela lei provincial nº. 1.269, para a denominação de Cidade de Santo Agostinho do Cabo.

O Cabo teve sua economia centrada no desenvolvimento da monocultura da cana-de-açúcar, a partir de 1570, com a doação de sesmarias ao longo do Rio Pirapama. Tendo João Paes ocupado as terras a ele concedida tambem em 1571, ao sul do Rio Araçuagipe (Pirapama), funda o primeiro engenho bangüê que, claro denominou Madre de Deus (hoje, Engenho Velho), o mais antigo centro açucareiro da Região. Mais tarde, com a criação de novos engenhos, o Cabo passa a representar o poderio econômico de Província de Pernambuco, época tambem em que, claro a cana-de-açúcar representava a força de crescimento do país.
Importante:

O atual município do Cabo de Santo Agostinho teria sido o ponto da descoberta do Brasil. Teses de alguns historiadores afirmam que, três meses antes da chegada do navegador português Pedro Álvares Cabral a Bahia, o espanhol Vicente Yañes Pinzon atracou em terras pernambucanas, precisamente na bacia de Suape, assinou uma ata de posse e batizou o lugar com o nome de Cabo de Santa Maria de La Consolacion.

O fato teria ocorrido entre 20 de janeiro e 20 de fevereiro de 1500. O município do Cabo, que integra a região administrativa denominada Região Metropolitana do Recife, foi criado a 27 de julho de 1811.

Município foi ponto de ruptura geológica há 100 milhões de anos

A terra considerada por muitos historiadores como o berço do Brasil, avistada pelo navegador espanhol Vicente Yañes Pinzón, em janeiro do 1500, o Cabo de Santo Agostinho tem uma outra peculiaridade que é pouco conhecida: foi o ponto de ruptura entre a América de Sul e a África. O que antes estava unido à atual região da Nigéria-Gabão, separou-se há 100 milhões de anos, no Cretácio Inferior, época que coincide com a extinção dos dinossauros. O divórcio foi um tanto conturbado, com erupções de vulcões e terremotos. As conseqüências do cataclismo podem ser vistas até hoje na costa sul do litoral pernambucano.
Uma das evidências que comprovam a localização do Cabo como ponto final da separação do que anteriormente formava a grande massa continental denominada Gondwana, de acordo com a Teoria da Deriva Continental do cientista alemão Wegener é a formação rochosa do local. O geólogo Cláudio de Castro, professor de Departamento de Geologia e Engenharia de Minas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). explica que, na praia de Gaibu, por exemplo, podem ser observados os granitos mais jovens do Mundo, representando as cicatrizes dos momentos finais da ruptura.
Os mesmo granitos são encontrados no local da divisão no continente africano. "Turis-tas freqüentam a praia de Gaibu sem imaginar que estão testemunhando o local da extraordinária fase final da separação dos continentes", diz, completando que a tese é indiscutível entre os geógrafos e que toda a literatura internacional a atesta.
Outro aspecto geográfico do município que constata a divisão dos dois continentes são as rochas vulcânicas Bálsamo, Andesito e Riolitos, que podem ser observadas ao longo da rodovia PE-60. Mais a maior comprovação das erupções na região fica no município de Ipojuca, onde é encontrada uma chaminé de vulcão, localizada na Usina Ipojuca.
O roteiro formado na Era Cretácia se encerra numa das mais bonitas paisagens naturais da região. O Stock Granítico do Cabo de Santo Agostinho um morrocom amplitude de cerca de 60 metros , localizado nas margens das praias de Gaibu, Suape e Calhetas, representa rochas cristalizadas que afloraram à superfície após terremotos. O processo tectônico foi responsável pela erosão de centenas de metros de sedimentos que reco-briam o granito. "A costa do litoral sul pernambucano é o resultado do mais marcante fenômeno da Geologia do Nordeste Brasileiro. Um local que, se unido com a costa afri-cana, tem um encaixe preciso, como num quebra-cabeça", compara Cláudio de Castro.

Nomes da Nossa Cidade

O Cabo de Santo Agostinho foi palco de momentos decisivos para a construção da identidade política, econômica e cultural do Brasil. Dentre as personalidades importantes que passaram pelo Cabo, homenageamos dois homens que escreveram o nome da cidade para sempre na história.

Joaquim Nabuco – Um abolicionista que mudou conceitos

Nasceu no ceio de uma família ilustre em 19 de Agosto de 1849, às 8:30 da manhã, na Rua do Aterro da Boa Vista, no Recife.

Joaquim Nabuco foi batizado no Cabo de Santo Agostinho, tendo como padrinhos os senhores do Engenho Massangana.
Ainda muito criança ficou sob os cuidados da madrinha, que teria uma grande influência na sua criação, pois permaneceu no Engenho quando seus pais viajaram para a corte, no Rio de Janeiro. Nabuco viveu a infância no engenho, em contato com a escravidão, até a morte da sua madrinha D. Ana Rosa. Então transferiu-se para a residência dos pais, onde realizou os estudos de nível primário e secundário, este último feito na cidade de Nova Friburgo. Iniciou os estudos de Direito na Faculdade de São Paulo, destacando-se entre os colegas como orador.
Transferiu-se para a Faculdade de Direito do Recife, onde se aproximou dos seus parentes maternos e de amigos. Escreveu A escravidão, que permaneceu inédito até 1988, quando foi publicado pela Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, e escandalizou a elite local, por defender, em um júri, um escravo negro que assassinara o seu senhor. Após este, Nabuco escreveu vários outros sucessos. Em 1872, Camões e os Lusíadas, O gigante da Polônia,em 1864, O abolicionismo em 1884. Já os seus discursos e conferências foram reunidos em A campanha abolicionista, publicado em 1885, onde defendeu idéias bastante avançadas para a época.

Em 28 de abril de 1889, casou-se com D. Evelina Torres Soares Ribeiro, filha do barão de Inhoã e fazendeiro em Maricá, na então província do Rio de Janeiro. A partir daí começa um período de intensa atividade intelectual.

Diplomata, político, jornalista, reformador social, historiador, literato e, sobretudo, pensador, Joaquim Nabuco deixou uma grande bagagem histórica para o Brasil e para Pernambuco, que conta com uma fundação em seu nome, além de um acervo iconográfico no Engenho Massangana.

Vicente Pinzón – O Brasil Descoberto no Cabo de Santo Agostinho

Era um grande navegador que, na sua juventude, chegou a praticar a pirataria em águas mediterrâneas, na perspectiva de roubar açúcar para distribui-lo entre os moradores da pequena Palos de la Frontera, sua cidade natal. Nascido em 1461, era filho de Mayor e Martin Alonso Pinzón. Adulto, navegava com seus irmãos Martin Alonso, mais velho e o mais abastado e Francisco, comercializava sardinhas pelo Mediterrâneo e norte da Europa, como também por portos do norte da África.
O descobrimento oficial do Brasil está datado de 1500, pelo navegador português Pedro Álvares Cabral e registrado, através de uma carta enviada a Dom Manuel, Rei de Portugal, pelo escrivão Pero Vaz de Caminha. Cabral comandava a maior e mais bem equipada frota a zarpar dos portos ibéricos até então. Com dez naus e três caravelas, levava cerca de 1.500 homens.
Porém, existem registros e opiniões de estudiosos que não foi nesta expedição que o Brasil foi descoberto, mas sim em 1498, quando o navegador Vicente Yañes Pinzón chegou ao Brasil, tendo aportado em Pernambuco, mais precisamente no Cabo de Santo Agostinho, batizado na época por Santa Maria de La Consolacion. O fato não foi tão divulgado, pois existia o Tratado de Tordesilhas, onde, a partir dele, as terras visitadas por Pinzón faziam parte do território português.
Hoje, o Cabo de Santo Agostinho homenageia o seu descobridor batizando com o seu nome vários eventos e lugares do município. Por Vicente Pinzón ser tão importante historicamente para o Cabo, foi colocado um monumento na entrada da cidade, retratando a sua chegada, com intuito de dar as boas vindas aos visitantes

Conde da Boa Vista

O Conde da Boa Vista tinha o nome civil de Francisco do Rego Barros, recebendo o título de Barão, Visconde e depois de Conde da Boa Vista. Nasceu no dia 3 de fevereiro de 1802, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, no Engenho Trapiche, de propriedade de seus pais Francisco do Rego Barros, Coronel de Milícias e Mariana Francisca de Paula do Rego Barros.
Estudou com professores particulares no engenho onde nasceu e desde muito cedo interessou-se pela carreira militar. Em 1817, com apenas quinze anos de idade, alistou-se no Regimento de Artilharia do Recife.
Em 1821, já como cadete do Exército do mesmo Batalhão, participou do movimento conhecido como a Revolução de Goiana, encerrada com a Convenção do Beberibe, em outubro do mesmo ano. Foi preso e enviado para a fortaleza de São João da Barra, em Lisboa, Portugal, onde foi mantido até 1823. Posto em liberdade, viajou para Paris, bacharelando-se em Matemática.
De volta a Pernambuco, dedicou-se à política. Com apenas 35 anos de idade, em 1837, foi designado presidente da Província de Pernambuco, ficando no cargo até 1844.
Tendo sido educado em Paris, estava decidido a modernizar e higienizar o Recife. Seu governo operou transformações materiais e culturais importantes para a Província.
A vida da cidade ganhou em animação e teve um progresso até então nunca vistos. Francisco do Rego Barros mandou buscar engenheiros franceses de renome, incentivou as artes e as ciências, levando o Recife ao conceito das grandes cidades modernas da época.
Foram construídas estradas ligando a capital às áreas produtoras de açúcar do interior; a ponte pênsil de Caxangá, sobre o rio Capibaribe; o Teatro de Santa Isabel; o edifício da Penitenciária Nova, depois chamada de Casa de Detenção do Recife, onde funciona hoje a Casa da Cultura; o edifício da Alfândega; canais; estradas urbanas; um sistema de abastecimento d`água potável para o Recife; reconstrução das pontes Santa Isabel, Maurício de Nassau e Boa Vista. Mandou construir aterros para a expansão da cidade, sendo o mais importante deles o da Boa Vista que partia da Rua da Aurora rumo à Várzea, chamada de Rua Formosa, continuada pelo Caminho Novo que a partir de 1870 recebeu o nome de Av. Conde da Boa Vista.
Em 1842, foi agraciado com o título de Barão, promovido a Visconde, em 1860 e elevado a Conde da Boa Vista, em 1866. Foi eleito senador, em 1850 e, em 1865, designado presidente da Província do Rio Grande do Sul, acumulando as funções de Comandante das Armas, estando aquela província já envolvida na Guerra do Paraguai.
Sentindo-se doente e sofrendo com problemas hepáticos, retornou ao Recife no início de 1870, onde morreu no dia 4 de outubro, na sua residência, situada no número 405 da Rua da Aurora, onde está localizada, hoje, a Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco.

Santo Agostinho

Agostinho (do latim, Aurelius Augustinus), Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um bispo católico,teólogo e filósofo que nasceu em 13 de Novembro de 354 na Argélia. Morreu em 28 de Agosto de 430, também na Argélia. É considerado pelos católicos santo e doutor da doutrina da Igreja. Santo Agostinho cresceu no norte da África colonizado por Roma, educado em Cartago. Foi professor de retórica em Milão em 383. Seguiu o Maniqueísmo nos seus dias de estudante e se converteu ao cristianismo pela pregação de Ambrósio de Milão. Foi batizado na Páscoa de 387 e retornou ao norte da África, estabelecendo em Tagaste uma fundação monástica junto com alguns amigos. Em 391 foi ordenado sacerdote em Hipona. Tornou-se um pregador famoso (há mais de 350 sermões dele preservados, e crê-se que são autênticos) e notado pelo seu combate à heresia do Maniqueísmo. Defendeu também o uso de força contra os Donatistas, perguntando "Por que . . . a Igreja não deveria usar de força para compelir seus filhos perdidos a retornar, se os filhos perdidos compelem outros à sua própria destruição?" (A Correção dos Donatistas, 22-24)
Em 396 foi nomeado bispo assistente de Hipona (com o direito de sucessão em caso de morte do bispo corrente), e permaneceu como bispo de Hipona até sua morte em 430. Deixou seu monastério, mas manteve vida monástica em sua residência episcopal. Deixou a Regula para seu monastério que o levou a ser designado o "santo Patrono do Clero Regular", que é uma paróquia de clérigos que vivem sob uma regra monástica.
Agostinho morreu em 430 durante o cerco de Hipona pelos Vândalos. Diz-se que ele encorajou seus cidadãos a resistirem aos ataques, principalmente porque os Vândalos haviam aderido ao cristianismo ariano, que Agostinho considerava uma heresia.

Localização: Litoral/Mata, microrregião Suape, distante 31 km do Recife.
Á rea: 445 km2
Solo: Rochoso
Relevo: Forte ondulado e montanhoso
Ocorrência mineral: Limonita
Precipitação pluviométrica média anual: 2.148,0 milímetros
População: 160.968 habitantes
Data de comemoração da emancipação política: 09 de julho
Prefeito (a): Lula Cabral (PTB)
Padroeiro: Santo Antônio


O Cabo de Santo Agostinho fica localizado na Mesorregião Metropolitana do Recife, Microrregião de Suape. Sua distância é de 33 km do Marco Zero de Pernambuco, e 20 km do Aeroporto, sendo o acesso mais utilizado o rodoviário, pelas rodovias BR-101 sul e PE-60, seguido da PE-28 (Rodovia Vicente Pinzón) que dá acesso às praias do município. Suas coordenadas geográficas são 8°20´57 “S / 34°56´49” W. As terras do Cabo de Santo Agostinho são banhadas por inúmeros cursos d´água, sendo os mais importantes os dos rios Pirapama e Jaboatão.
O Cabo é o principal distrito industrial do estado e nele está instalado um dos mais importantes complexos industriais e portuários do país, o de Suape.
O município possui uma boa infra-estrutura turística, com hotéis de diversos padrões, bares, restaurantes, marinas e outros equipamentos e serviços turísticos.

. População
A população estimada em 01/07/2006 é de:
172.150
habitantes. Fonte:IBGE
. Localização

Mesorregião Metropolitana do Recife
Microrregião de Suape
. Área do Município

446,5 Km2
. Extensão da Orla (SEPLAM/ 1997)

24,1 Km
. Densidade Demográfica (Hab/Km2)

1980

234,1

1991

277,9

1996

316,3

2000

342,6
. Limites Municipais

Norte

Moreno, Jaboatão dos Guararapes

Sul

Ipojuca, Escada

Leste

Oceano Atlântico

Oeste

Vitória de Santo Antão
. Clima

Tipo

Tropical quente úmido AMS’

Temperatura (média anual)

28 ºC

. Vegetação

Mata capoeira, capoeirinha, vegetação arbustiva, coqueiral, canavial e manguezal

. Ocorrência Mineral (Plano Diretor de Mineração para a RMR- 1995 – FIDEM/CPRH - 1994)

Argila, caulim, granito / gnaisse
. Coordenadas Geográficas

Latitude

(S) 8 17’ 15’’

Longitude

(W Gr) 35 02’ 00’’

Altitude da Sede

29 m
. Distância da Capital

33,6 Km
. Vias de Acesso

BR 101, PE 60


. Grau de Urbanização (Pop. Urb. / Pop. Tot. x 100)

1980

78,6

1991

86,4

1996

88,8

2000

87,9
. Distritos

Juçaral, Ponte dos Carvalhos e Santo Agostinho
. Povoados

Pirapama, Usina Maria das Mercês, Destilaria Liberdade, Bom Jesus

. Ecologia (Anuário Estatístico do Brasil, 1994)

Reservas Ecológicas Estaduais

Área (Ha)

Municípios Abrangidos

Mata do Bom Jesus

245

Cabo de S. Agostinho

Mata de Camaçari

223

Mata de Contra-Açude

115

Mata de Duas Lagoas

140

Mata do Zumbi

292

Mata Serra do Cotovelo

978

Cabo de S. Agostinho e Moreno

Mata Serra do Cumaru

367

Mata do Sistema Gurjau

1077

Cabo de S. Agostinho , Moreno e Jaboatão dos Guararapes

Mata do Urucu

515

Cabo de S. Agostinho, Escada e Vitória de Santo Antão

. Fauna e Flora do Cabo (Fonte CPRH e MMA)

Fauna típica, bastante diversificada, composta de várias espécies de crustáceos, moluscos e peixes. Flora encontra-se em diferentes estágios de regeneração, apresentando, em cada um desses estágios, a seguinte composição:
• Estágio inicial de regeneração: imbaúba, favinha, murici, sambaquim, cabatan-de-rego, mutamba, angélica, espinheiro,
Imbira-vermelha, cupiúba, periquiteira, paquevira, mata-pasto, tiririca e urtiga-branca.
• Estágio médio de regeneração: sucupira, ingá-porco, mamajuba, camaçari, imbiriba, ingá, taquari, cupiúba, sambaquim, amescla, paquevira e banana-de-macaco.
• Estágio avançado de regeneração: visgueiro, urucuba, gameleira, mamajuba, sucupira, camaçari, maçaranduba, praíba, sambaquim, pau-d'arco-amarelo, louro, amarelo, oiti-da-mata, ingá-porco, amescla, pau-sangue, gararoba,cumaru-da-mata e munguba.